Mais um esforço do Governo para construir uma política pública eficaz no tratamento de usuários de álcool e drogas começou na sexta-feira (8). Através do Seminário de Alinhamento Conceitual do Comitê Intersetorial Antidrogas, o Estado busca agora alinhar, entre os diversos setores que participam do Comitê, os conceitos que envolvem a assistência, o apoio e o tratamento aos usuários.
O seminário contou com a participação de Ângelo Américo Martinez Campana, médico e especialista em dependência química que atua como membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas (Abead). Campana apresentou aos participantes a experiência exitosa desenvolvida por ele no Rio Grande do Sul, onde foi implantada uma rede integrada de atendimento ao usuário. "Construímos uma rede de tratamento onde o paciente encontra apoio especializado e uma estrutura física adequada. Além disso, nossa rede consegue atender todas as demandas. Para chegarmos neste ponto foi realizada uma grande capacitação dos profissionais, construímos centros de apoio e tratamento e integramos os sistemas de saúde", contou.
O secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge Marques de Souza, destacou que o seminário concentra e integra os esforços dos vários setores envolvidos no assunto. Para isso, envolve outras secretarias do Estado como a Educação e a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e outras instituições.
"O objetivo é construir em Minas Gerais uma rede ampla de atendimento baseado em um tratamento plural e interdisciplinar que envolve diversos setores governamentais e não-governamentais. Para isso, buscamos alinhar os conceitos e definir uma rede de assistência que pensa o problema como um todo, em todos os seus aspectos", explicou.
Esforço mineiro
Criado no início deste ano, o Comitê Intersetorial Antidrogas tem como objetivo reforçar as ações governamentais no combate às drogas. Ele envolve órgãos da administração pública direta ou indireta, autárquica e fundacional do Estado por entender que o assunto é amplo e necessita ser enfrentado em diversas frentes. Uma das suas atividades é receber e analisar as propostas de ações das instituições.
Assim, eles procuram fortalecer iniciativas e programas sociais que contribuem com ações educativas e preventivas contra o uso indevido de drogas.
Para o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, é essencial agregar as ações de combate às drogas em uma ação conjunta e ampla. "É importante criar uma nova lógica de abordagem e de tratamento aos usuários de droga. É necessário modernizar as ações de atendimento a essas pessoas", disse.
O seminário discutiu a evolução dos conceitos em dependência química, a epidemiologia do consumo de drogas, abordando tendências mundiais e brasileiras e o modelo de rede integrada para o atendimento do usuário do crack. De acordo com o coordenador de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Paulo Repsold, a partir do conhecimento adquirido nesse e em outros seminários, o Comitê fortalecerá as suas políticas públicas.
"À SES cabe, especificamente, contribuir com ações de prevenção, promoção e recuperação das pessoas com dependência de drogas lícitas e ilícitas. E também criar e efetivar uma rede de atendimento ampla e eficaz. Para isso, a saúde estadual pretende desenvolver políticas e ações eficientes de combate ao uso de álcool e drogas e em sintonia com a realidade", finalizou Repsold.
Fonte: Jornal Minas Gerais
O seminário contou com a participação de Ângelo Américo Martinez Campana, médico e especialista em dependência química que atua como membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas (Abead). Campana apresentou aos participantes a experiência exitosa desenvolvida por ele no Rio Grande do Sul, onde foi implantada uma rede integrada de atendimento ao usuário. "Construímos uma rede de tratamento onde o paciente encontra apoio especializado e uma estrutura física adequada. Além disso, nossa rede consegue atender todas as demandas. Para chegarmos neste ponto foi realizada uma grande capacitação dos profissionais, construímos centros de apoio e tratamento e integramos os sistemas de saúde", contou.
O secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge Marques de Souza, destacou que o seminário concentra e integra os esforços dos vários setores envolvidos no assunto. Para isso, envolve outras secretarias do Estado como a Educação e a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e outras instituições.
"O objetivo é construir em Minas Gerais uma rede ampla de atendimento baseado em um tratamento plural e interdisciplinar que envolve diversos setores governamentais e não-governamentais. Para isso, buscamos alinhar os conceitos e definir uma rede de assistência que pensa o problema como um todo, em todos os seus aspectos", explicou.
Esforço mineiro
Criado no início deste ano, o Comitê Intersetorial Antidrogas tem como objetivo reforçar as ações governamentais no combate às drogas. Ele envolve órgãos da administração pública direta ou indireta, autárquica e fundacional do Estado por entender que o assunto é amplo e necessita ser enfrentado em diversas frentes. Uma das suas atividades é receber e analisar as propostas de ações das instituições.
Assim, eles procuram fortalecer iniciativas e programas sociais que contribuem com ações educativas e preventivas contra o uso indevido de drogas.
Para o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, é essencial agregar as ações de combate às drogas em uma ação conjunta e ampla. "É importante criar uma nova lógica de abordagem e de tratamento aos usuários de droga. É necessário modernizar as ações de atendimento a essas pessoas", disse.
O seminário discutiu a evolução dos conceitos em dependência química, a epidemiologia do consumo de drogas, abordando tendências mundiais e brasileiras e o modelo de rede integrada para o atendimento do usuário do crack. De acordo com o coordenador de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Paulo Repsold, a partir do conhecimento adquirido nesse e em outros seminários, o Comitê fortalecerá as suas políticas públicas.
"À SES cabe, especificamente, contribuir com ações de prevenção, promoção e recuperação das pessoas com dependência de drogas lícitas e ilícitas. E também criar e efetivar uma rede de atendimento ampla e eficaz. Para isso, a saúde estadual pretende desenvolver políticas e ações eficientes de combate ao uso de álcool e drogas e em sintonia com a realidade", finalizou Repsold.
Fonte: Jornal Minas Gerais
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